domingo, 25 de fevereiro de 2007

Neurónios...ou falta deles

Mais do que o empate a zero do Aves em Lisboa frente aos lagartos, o assunto da moda é sem dúvida a quantidade de neurónios, ou falta deles, de Jaime Pacheco.

Mourinho, ao seu melhor nível disse o que tinha a dizer sobre o treinador do Boavista, e com o "Special One" não existem meias palavras nem existem cá meiguices. Se compararmos com as declarações de Manuel Machado após a derrota da Académica (pelo resumo fez um grande jogo com 2 bolas ao ferro) : «Encontrámos um Boavista à Boavista quando o Jaime Pacheco lá está, que encontrou aqui um árbitro com perfil para este jogo.»

Estaria Manuel Machado a insinuar que Jaime Pacheco apenas e só sabe treinar uma equipa e que essa se chama Boavista, e que a única táctica de jogo é a de partir canelas que o árbitro deixa jogar?

Parece-me demasiado óbvio a toda a sociedade futebolística que o sistema anti-jogo do jaiminho e o estilo britânico do "deixa jogar" dos árbitros nos jogos da equipa de xadrez é tão grande que precisaremos de um pito dourado (nome do processo em Espanha) para resolver as questões, é que nuestros hermanos têm resolvido este tipo de m£rd@s.

Quanto ao bando de pardais à solta que anda ali pelos lados do Campo Grande, não trouxeram novidades nenhumas, e vão andar nisto até ao final do campeonato, como seria de esperar a juventude (excepto casos raros como o Moutinho) não tem ainda o traquejo para aguentar uma época inteira em cima das pernas...

1 comentário:

Filipe Pereira disse...

O nosso futebol anda sem-saborão que baste, e é só o Mourinho dispensar-nos algum do seu ego que isto volta logo ao sítio. De facto o Jaimão é um grande nabo e mais...um daqueles exemplares do pior que a luz do protagonismo pode fazer a uma pessoa naturalmente bronca. O Jaime exige aos jornalistas que ultrapassem os seus medos e chamem ao Murinho aquilo que ele é: «uma pessoa doente». Mas, raios, quem é que não é doente! E neste caso o país do Jaimão, agradece a doença que o Special One tem pelo futebol.

Valha-nos o descanso de que, quem teve a sorte e o engenho de ser o melhor treinador do mundo não foi nenhum pobre de espírito. Pior cego é aquele que não quer ver!