A sociedade está muito diferente daquela do tempo dos nossos pais. Muito diferente, mas às vezes muito igual. As televisões, por exemplo, mudaram muito. Longe vai o tempo da Sharp com os ecrãs revestidos a plástico colorido ou a Grundig do telecomando que parecia um tijolo. As modas agora são outras e os facciosos de hoje babam-se quando assistem a jogos de futebol no maior plasma do mundo ou na LCD com o contraste mais refinado. E, felizmente que assim é pois estou ansioso para ver o contraste e o brilho do cor-de-rosinha de certos equipamentos.
Mas, uma coisa parece imutável: nós os facciosos de barba-rija queremos ver futebol o mais confortavelmente possível. Confortáveis e donos do comando.
Ainda bem que todos concordam. Ora, o gadjet de hoje, traz a televisão para o sítio da casa onde já devemos ser nós a comandar a coisa, embora, pausa entre vírgulas para a chalaça da tarde, no quarto nem sempre somos nós que temos o "comando"na mão.
Bom, mas isso justifica-se por ser um assunto de saúde pública.
Pois, o gadjet de hoje arruma-se debaixo da cama e, uma vez aberto, tapa por completo o aparador dos perfumes dela que tende a ser o mobiliário dominante de um local que também é nosso. O poder regressa finalmente à suite presidencial, desta vez a cores! E se realmente o contraste for bom, o cor-de-rosa da fatiota do Nuno Gomes sempre poderá funcionar como afrodisíaco para benfiquistas menos cumpridores.
Boas compras!
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