Mesmo praticando um futebol enfadonho, o Brasil está apurado para os oitavos-de-final. No último jogo da fase de grupos, contra o Japão no dia 22, é suposto que o selecionador altere a equipe para que finalmente o Brasil possa jogar e convencer os adeptos e os críticos, que são muitos, em função das responsabilidades que o principal candidato ao título têm.
Carlos Alberto Parreira é pragmático e disputa o Mundial pela quinta vez (segunda vez pelo Brasil) e procura mostrar suas convicções que antes do futebol bonito de jogar está o futebol de resultados, o que pode garantir a conquista do título, mas não chega a empolgar as multidões que esperam ver futebol com espetáculo.
Difícil explicar porque os laterais não participam do ataque, porque os ataques partem sempre pelo meio e com poucos jogadores (Kaká e algumas vezes Ronaldinho), porque Ronaldo caminha ao lado de Adriano e porque Dida causa insegurança contra ataques pouco perigosos.
5 comentários:
O jornal argentino Olé, famoso pela provocação e irreverência, chega a justificar as más atuações dos primeiros jogos ao afirmar que o Brasil "não precisa utilizar tanques para exterminar formigas" e que a Seleção costuma guardar seu melhor futebol para a "Copa do Mundo de verdade", que começa a partir das oitavas-de-final. E fazem um alerta às demais seleções do Mundial: por enquanto, "o futebol apresentado é preto e branco, mas as cores estão a caminho."
Gostava de ver o comentário retirado hehehehe.
PS --> O Brasil pode dar muito mais, não tenho qq dúvida
Apenas para esclarecer, o comentário retirado é exatamente igual ao comentário que escrevi, com exceção que não havia mencionado que o Olé é um jornal argentino, o que fazia toda a diferença no contexto, por isso apaguei e coloquei o texto correto.
Bem, uma coisa posso-te dizer: os laterais não atacam pq já não tem idade para essas coisas :-)
Enviar um comentário