segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vamos lá avisar o próximo

Ora bem meus amigos, gostaria de começar a discussão de boas vindas ao próximo seleccionador. Dizem as rolhas que este deverá falar português e por isso, subentendemos que também saiba ler a língua de Camões.

Antes de outras considerações, aproveitava a prestação de Portugal no campeonato dos "nuestros hermanos", para avivar a memória sobre duas evidências Uefeiras:
  • Portugal foi a equipa com mais posse de bola. (Dizem as estatísticas)
  • "Para mim, um dos melhores jogos do Europeu foi um Portugal A-Portugal B, que pude ver em Neuchatel, um treino aberto com 12 mil adeptos (Dizem!!!)
Em jeito de missiva lusa deixava então o seguinte texto em português:

"Míster que aí vens, a melhor táctica para finalmente conseguirmos ganhar um campeonato passa por jogar melhor nos horários oficiais e por largar a bola dentro da baliza do adversário. Como vês, connosco não é preciso grande ciência. É evidente que ajuda trazeres alguma inovação, como a de saber mudar a equipa consoante o adversário. Para ter sucesso basta que acredites em todos os jogadores da mesma maneira; que os elogies com os mesmos adjectivos. Basta seres alguém com fé capaz de prever que um Pepe ou um Bosingwa possam estar entre os melhores do torneio"

Se fores um homem com esta humildade e inteligência, já é bom para todos. Facciosos incluídos.

Aviso de última hora:


Em Portugal, quando o Scolari chegou, colocou-se-lhe um objectivo ambicioso: fazer uma equipa vencedora. Quando o homem se viu perante tanta gente capaz de jogar à bola, resolveu começar pelo lado errado: limpar balneários que ninguém sabia precisarem de limpeza. Talvez seria malta a mais para jogar o pingolim dele. E, de facto, eram. Não precisava era de chamar àquilo de "limpeza". Agora que ele saiu, o objectivo mantêm-se: o de saber "limpar" este velho balneário e escolher a melhor equipa que vença para lá do matraquilho.

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