Um destes dias de manhã, no meu carro, vinha a ouvir a Rádio Comercial no caminho para o emprego e o (Sr. Director) Pedro Ribeiro colocou a musica que fazia parte do genérico da série de desenhos animados “Calimero” e naquele momento eu consegui perceber a razão de base para não ser sportinguista! Como poderia ser eu um sportinguista, ou melhor, um calimero se esta série me deixou um trauma imenso?! Se bem me lembro o raio daquele bicho estava sempre a chorar com as derrotas da vida e a dizer que tudo era uma desgraça, que tudo era uma injustiça, que o sistema estava sempre contra ele, etc. Era impossível eu gostar de ser assim, e para ser sportinguista eu tinha que ser um calimero. Ainda houve um momento na adolescência, fase em que as hormonas estão hiperactivas, que a coisa poderia ter dado para esse lado ao descobrir a versão avacalhada da musica do genérico, de outra série de desenhos animados mítica, a “Abelha Maia”, onde o calimero é retratado como um garanhão sexual, mas mesmo aí o rapaz foi descuidado e sujou a saia à pobre abelha que no fundo não passava de uma ninfomaníaca que o devia enganar a torto e a direito.
Meus amigos, a vida de calimero é definitivamente “una injusticia”, por isso eu confesso que não conseguiria mesmo ser sportinguista. Lamento. Não é má vontade, é mesmo porque não é do meu feitio… ;-)))
1 comentário:
Ao contrário de ti, mesmo que não fossem caliméros, eu nunca ponderava ser Sportinguista. São coisas intestinais. Coisas que vêm cá de dentro. Chamemos-lhes Tripas! Ser Portista nasce-se e não se questiona, mesmo que os outros fossem melhores e menos lamechas.
O mesmo não acontece a muitos outros que vivem o dilema da Melancia. Não tu, claro. Outros.
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