segunda-feira, 5 de março de 2007

Gadjet Faccioso: cabeça de árbitro

Todos sabemos o quanto se expecula sobre o verdadeiro motivo para a não colocação de novas tecnologias ao dispôr dos sôrs árbitros. "São uns lobbies", gritam uns! "A seguir ao lobby Gay, o lobby do futebol é aquele que teima em não sair do cacife", asseguram outros. É o Michel Platini que só vence porque promete manter a idade da pedra, por mais uns anos. É o Madaíl que ainda nem se quer digeriu a outra tecnologia do "telemóvel" - razão pela qual ainda não foi implicado na corrupção do futebol português. Enfim...e outros tantos etecêteras.

Aquilo que propomos aqui, no edição online e única do Facciosos, é que se use então a tecnologia que já dominámos. Tecnologia que já anda por aí há algum tempinho. Quem é que não sabe tirar fotos? E quem é que, sabendo tirar uma, não sabe tirar logo sete de uma vez!?


OK, ultrapassada a hipotética dificuldade de utilização, o sistema que trazemos para análise é um sistem mutimédia: um 7 em 1. Sete câmaras montada num só indivíduo. A nossa redação até já o apelidou de um sistema multimérdia, por permitir ver a porcaria à largura do campo todo.

Para os árbitros com mais experiência, que já conseguem antecipar as jogadas, a versão máquina fotográfica é mais que suficiente. Para aqueles jovens, corruptamente inexperientes, é possível aplicar câmaras de filmar que transmitam em tempo real.


E já viram o quão catitas ficarão os relatórios dos árbitros, com anexos que é preciso enfiar na cabeça? Para os conselhos de arbitragem, habituados a decidir com palas enfiadas nos olhos, a visão 360º vai ser uma revolução. Possivelmente também acarrete algum aumento do estigmatismo, mas assim como assim, os sôrs juizes já não enchergavam em boas condições.


Independentemente da versão, esta tecnologia poderá ser, mais uma vez inviabilizada se a FIFA fechar os olhos ou, forte possibilidade aqui, se o Valetim Loureiro já estiver a vender ou a oferecer o aparelho na loja dele de Gondomar.


Agora que deveríamos pensar nisso, deveríamos.


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