domingo, 2 de julho de 2006

Au revoir Brésil!

Uma reabilitada seleção francesa arrebentou com todas as pretensões brasileiras de chegar a outra final de mundial. A França neutralizou o jogo brasileiro - que não conseguiu realmente levar perigo - e ainda mandou no jogo e podia ter feito mais gols.

Logo no primeiro desafio contra uma seleção tradicional, a seleção do Brasil sucumbiu, não teve nem criatividade e nem genialidade para romper os obstáculos franceses, que contaram com criatividade e genialidade de Zidane, com a rapidez e frieza de Henry e com o esforço coletivo de toda a equipe. Os franceses deram mostras que se deixarem eles vão estar em Berlim na final para tentar o título mundial pela segunda vez.

Ao Brasil resta a esperança da renovação, diversos jogadores que defenderam as cores brasileiras neste mundial vão se retirar. A comissão técnica também deverá ser trocada. É hora de ter ousadia e de pessoas capazes de fazer uma seleção com tantas estrelas jogar futebol de verdade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Concordo com a tua análise... realmente o Brasil ainda não tinha mostrado futebol de classe, e quando apanhou pela frente uma equipa "a sério"... sucumbiu.

tres_a_seis disse...

Houve duas coisas que me surpreenderam:
1. a falta de coordenação do Brasil no golo francês... parece que não treinaram porque metade da equipa ficou parada a jogar no fora-de-jogo e outra metada fizeram a marcação homem-a-homem, colocando todos os franceses em jogo. Muito estranho!
2. a apatia do Brasil depois do golo. Incrivelmente, foi o Gorducho que lutou mais para tentar virar o resultado... ele e o Robinho, mas esse entrou tarde demais.

PeDraGon disse...

Será que a casmurrice é uma característica inata dos treinadores Brasileiros?
O Parreira conseguiu sê-lo ainda mais do que o Scolari e secalhar por isso foi de vela mais cedo.
Aqueles laterais de 3ª idade e o Robinho por suplente não lembram a ninguém...

Stromp disse...

Acho que o Brasil encarou o jogo com uma tremenda arrogância. É inacreditável o espaço que deram ao Zidane e companhia. Pensaram que bastaria fazer um joguinho nas calmas, que o golo apareceria num lance individual.

Espero que Portugal (e Scolari) tenha percebido que Zidane tem de ser atenção especial e que só com muita luta poderemos ter hipóteses.