Como as coisas estavam a correr demasiado bem a equipa deu o jogo como ganho e decidiu descansar. Acontece que em futebol não se pode facilitar e o Rio Ave foi crescendo, crescendo e chegou com inteira justiça ao empate. Valeu-nos a raça – a race como diria o Lauro Dérmio – e lá conseguimos a vitória. Justa, mas desnecessária e estupidamente sofrida.
Algumas notas:
• Ando a pregar há muito tempo que os jogadores de campo só devem atrasar a bola para o GR quando for MESMO necessário. Ontem íamos comendo um golo por causa disso. Se um jogador de campo pode despachar a bola para a frente ou para fora – que é o que o GR fará – porque insistem em colocar em risco a equipa? Um ressalto na relva (como ontem), um atraso com força incorrecta ou uma intersecção pode dar origem a uma situação de muito perigo. Relembro que por causa de um atraso destes ficámos sem Director Desportivo (Sá Pinto).
• João Pereira está a cometer demasiados erros defensivos. Já nos tinha custado um golo contra o Marítimo e ontem teve mais uma perda inaceitável que deu origem a um golo do Rio Ave. Ataca muito bem, mas tem de rever a forma como defende e como está a complicar alguns lances.
• A dupla de centrais ainda não me convenceu. Lenta e pesada, não sei como será quando apanhar aqueles avançados leves e rápidos. Valeu o golo do Onyewu!
• Insua. Finalmente temos defesa esquerdo! Há muitos anos que não tínhamos.Talvez desde Rui Jorge.
• O meio campo é o único sector estabilizado. Rinaudo, Schaars, Elias e André Santos dão conta do recado. E ainda temos Matias e um semi-Izmailov.
• O Wolfswinkel tem escola e movimentações de ponta-de-lança mas ainda está “verdinho”. No entanto, já tem quase os mesmos golos que o Postiga ... em duas época
• As alas estiveram bem entregues – apesar de alguns períodos em que estiveram fora do jogo – a Capel e Carrillo. E ainda temos o Jeffren de fora…
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