As crises jornalísticas

Alguns pensam que a grandeza de um clube se mede pelo destaque que não se tem nas páginas principais dos diários desportivos, ou nos minutos que não se aparecem na tv.

Deixemos de falsas ideias, tal como um anúncio recente diz "ser campeão é ser o primeiro, é ganhar é lutar para vencer e vencer efectivamente" e efectivamente isso é que distingue os que vencem dos que tentam e não conseguem.

Isto para dizer que a grandeza de um clube não se mede apenas pelos títulos que conquista, mas pela relevância que ele tem no dia a dia da sociedade civil, e nisso o Sport Lisboa e Benfica continua a ser o maior, doa a quem doer e engulam lá os sapos que tiverem de engolir.

A tão falada Assembleia Geral do clube, em que as claques se fizeram representar para insultarem, e denegrirem a imagem da democracia não orientada, na prática de um acto cívico de qualquer sócio do clube, está a ser levada pelos meios jornalísticos e alguns comentadores pseudo-desportivos como se de uma fragilidade desta presidência fosse.

É que a representatividade do clube em Assembleia Geral não se limita às claques ou grupos semi-organizados de adeptos (que os NN não se anunciam como uma claque), e como tal, esta crise anunciada pelos órgãos de comunicação social, nada é mais do que meia dúzia de foguetes de quem quer vender jornais.

Uma presidência sai fragilizada porque na mesma AG foram aprovadas as contas e vetado o título de sócio honorário para o presidente da PT? Vetaram e muito bem, os sócios que não reconhecem nessa personagem as características para se ser Sócio Honorário, afinal de contas o dinheiro proveniente da PT que entra nos cofres do SLB não é mais do que fruto de um contrato comercial entre ambas as instituições. Se fosse do bolso do "granadas" e a troco de nada, isso seria de louvar mas como não o é.