e na realidade fui!
Não quando soube a notícia, não quando muitos comentavam-na, mas quando, no final de um dia cansativo de trabalho, entrei no carro e ouvi a notícia pela enésima vez, e gritei alto e bom som de plenos pulmões abertos "ó pinto da costa vai pó caralho, ó pinto da costa vai pó caralho!!!!"
foi tão natural que vos digo que me deu um prazer brutal como há muito não tinha.
Não é o facto de ser o pdc, ou de ser o porto, não é o facto da minha equipa beneficiar com esta decisão. É que disse-o no mesmo tom quando o Vale e Azevedo foi preso, embora na altura lembro-me de ter gritado "Já foste cabrão de merda!"
Pediram-me para ser faccioso e eu sou! pelo meu clube mas acima de tudo sou faccioso pela verdade, aquela que passa sobre qualquer validade ou invalidade técnica de uma escuta que todos ouviram, e que por artimanhas jurídicas os tribunais não contam-nas como válidas.
Para mim são válidas!
Este país pequenino em mentalidades, achou que perder 6 pontos não era suficientemente forte, e por isso menosprezou essa decisão. Não ir à Champions é muito mais grave. Pois para mim, perder 6 pontos na secretaria seria mais do que suficiente para pedir a cabeça de quem os fez perder. É mais frustrante não se conseguir sequer ganhar o jogo pelo qual se é condenado por corrupção do que não ser campeão por más aquisições...
Pediram-me para ser faccioso e eu sou, não por ser o Porto, quando for a hora do Valentim provavelmente ainda gritarei mais alto porque esse gajo, além de ter andado no meio da maralha toda, tem o título de major por trafulhices que fez no ultramar, e não há quem lhe tire essa "reforma" vitalícia por coisas que não fez. Há-de pagar!
A pouco e pouco haveremos ter uma sociedade de facciosos que defendem as cores da verdade e da competição sem resultados viciados, e verão com bons olhos, que sejam culpados nos sítios certos, na hora certa quem realmente anda a fazer deste país um mar de trafulhas...FODASSE!
1 comentário:
Para avivar memórias mais exaltadas e esquecidas. Normalmente não transcrevo, mas em honra do Red e dos outros "puros" do futebol aqui vai.
Luís Filipe Vieira : "Disseram-me que era o Paulo Paraty o árbitro... Agora dizem-me à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty por causa do Belenenses", lamentava-se Vieira a Valentim, enquanto respondia às sugestões dadas por este. "Não quero Lucílio nenhum! (...) O António Costa?! F... Isso é tudo Porto! (...) O Duarte, nada, zero! (...) O Proença também não quero!"Só o nome de João Ferreira agradou ao presidente do clube da Luz. "O João pode ser", disse, depois de conhecer os candidatos possíveis. A lista era reduzida, porque Pinto de Sousa considerava que o jogo tinha de ser apitado por um árbitro internacional e havia-o dito a Vieira e a Valentim Loureiro.Nesta conversa com o presidente da Liga, Luís Filipe Vieira estava visivelmente irritado. E confessou a Valentim Loureiro que tinha sido informado de que o árbitro seria Paulo Paraty duas ou três semanas antes. O nome agradava-lhe e a sua substituição foi atribuída a uma manobra do FC Porto, cujo presidente, Pinto da Costa, "controlava tudo", na opinião de Luís Filipe Vieira. No entendimento do dirigente benfiquista, Pinto da Costa decidira até que quem arbitraria o Braga-Porto, também para as meias-finais da Taça, seria Bruno Paixão. "O Bruno Paixão, em Gil Vicente, eu estendi-lhe a mão para o cumprimentar, não me cumprimentou! Como é que esse gajo [Pinto de Sousa] vai nomear esse gajo para apitar?", perguntava Luís Filipe Vieira, não escondendo a indignação e deixando clara a ameaça: "Eu não sou como o Dias da Cunha. (...) Eu vou [à RTP] fazer alguns alertas para o futebol português". In Público
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