sábado, 14 de junho de 2008

Mística ou a verdadeira história do Benfica

Falemos de mística. Não me refiro à triste revista do SLB, mas antes ao conjunto de valores, histórias, pessoas e sentimentos que fazem a alma de uma equipa. Já que falo em SLB, e para todos perceberem, mística é coisa que não existe naquelas bandas. Não existe, nos dias que correm. Já existiu, todos sabemos, mas já ninguém se lembra. Talvez o último ano do Chalana como jogador tenha sido o último suspiro da mística. Depois morreu e até hoje tem vindo a cheirar mal.

Compreendo que este ano, quando o desaire futebolístico foi o pior de sempre, algum iluminado na Luz se tenha lembrado de ir buscar o senhor Chalana para liderar a procissão fúnebre. Deixá-lo falar nas conferências de imprensa é que já não dá para entender. O crédito que tinha no nosso imaginário foi por água abaixo. Tentativa de devolver a mística, um fracasso!

Mas o problema da mística ou da falta dela reside em pequenos detalhes como:
  • Luis Filipe Vieira é ainda sócio do FCP
  • José Veiga foi durante muito tempo completamente dedicado ao FCP
  • A ex-mulher do Pinto da Costa foi em tempos acessora de markting do Benfica. Na altura bem acompanhado pela nódoa do Malheiro;
  • Paulo Gonçalves, um dos actuais advogados do Benfica é portista dos sete costados, actualmente de costas voltadas a Pinto da Costa e ex-estagiário do principal advogado do FCP;

Ficava aqui a dar mais uns quantos exemplos mas por hoje já chega. Já chega de lembrar aos Benfiquistas que ficar com as sobras do mais directo rival, não é boa política. Mas já chega, porque tenho mesmo de fazer uma viagem de regresso a Lisboa, para continuar a novela da UEFA bem perto de vocês, meus queridos amigos lampiões.

A mística evapora-se quando atitudes desesperadas de incriminar um adversário bate de frente com princípios básicos de justiça. Aprendam, organizem-se ou então ganhem campeonatos, que isso pode ajudar a tapar a falta de alma.

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