Este nosso país é demasiado sui generes para ser ficção. Se não existisse teria de ser inventado. Na verdade foi inventado por um filho farto da opressão maternal e desejoso de fazer o que lhe apetecia. Depois destes séculos todos, a característica mantem-se. O poder faz o que quer, sem qualquer tipo de pudor. Como muitos dizem: sem nojo.
Ontem presidente do maior banco português, um banco público, hoje presidente do maior banco privado, concorrente feroz do primeiro.
O BCP fica bem - dizem. Pois, mas quem não fica bem é o país e o mercado.
Trazendo a analogia para o futebol, isto é quase tão escandaloso como o Pinto da Costa ganhar a corrida ao Benfica. O clube ficaria bem e começaria a ganhar quase de certeza, mas quem não ficaria bem era o maior clube português, líder incontestável nos últimos 25 anos.
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