Este já começa a ser o meu tradicional post/título da estação. De tal modo que para efeitos de consulta de históricos de posts, resolvi colocar no título a época para se tornar fácil diferenciá-los.
Isto tendo em atenção tb o futuro, pois parece-me óbvio que terei que repeti-lo por muitas mais vezes, nas épocas vindouras, tal a distância competitiva que nos separa dos nossos adversários directos.
Claro que nos satisfaz, a nós adeptos do clube do Dragão, este estado das coisas e em especial o reconhecimento de sermos um clube com uma estrutura organizacional invejável, possuírmos infra-estruturas do melhor que há na Europa e uma equipa de futebol de pergaminhos enaltecidos, seja pela qualidade dos seus jogadores ou pela mística que sempre apresenta.
Satisfaz o ego mas deixa um vazio competitivo preocupante, pois não deixam de ser os campeonatos nacionais a dar a competitividade e robustez necessárias para se formar uma grande equipa que possa concorrer com os demais grandes Europeus.
Já aqui brinquei (a meio da 1ª volta) que o Porto para além de exportar o seu vinho de eleição deveria pensar em exportar igualmente a sua equipa de futebol. Naturalmente seria para Espanha onde poderíamos perfeitamente pôr em causa a tradicional dicotomia de vencedores.
Mas sendo esse um cenário inverosímil, já me parece bastante razoável haver uma Super-liga Europeia num futuro próximo. Acho mesmo que os responsáveis Portistas deveriam pugnar e fomentar a criação dessa liga, pois mais do que qq clube Inglês, somos nós os verdadeiros primeiros interessados. Nós e clubes como o O. Lyon e B. Munique, que por força de serem crónicos campeões nacionais, não conseguem ter força e arte suficientes para lutar pelo ceptro Europeu.
Para finalizar, deixo uma ideia/questão aos compadres da 2ª circular: será que se tivessem optado pela abordagem inteligente de partilharem um mesmo estádio, não estariam agora em melhor posição ou mais capacitados para recuperarem e dignificarem o epíteto de "Grandes do futebol nacional"?
3 comentários:
Gosta de acrescentar uma possível resposta à tua pergunta, Pedragon! Acho que mesmo partilhando o estádio a coisa não iria ser diferente. Talvez o único estádio agradasse mais pois faria lembrar as cores nacionais: vermelhas e verdes.
No entanto, a fórmula secreta seria a de voltarem às origens e dividirem adeptos e dirigentes. Talvez da amálgama resultasse uma equipa potencialmente vice-campeã. Pelo menos o campeonato da 2 circular era garantido.
Meu deus como isto anda. Os Lagartos não saiem das tocas, as Águias não saiem dos ninhos. Já nem energia têm para opinar, tss, tss.
Bem, falemos nós então, Balázio, da desgraça alheia.
É verdade que aquela resolução não lhes resolveria todos os problemas nem os transformaria em clubes de igual dimensão do nosso.
Mas acredito que tendo menos esse problema em mãos (como pagar e rentabilizar o estádio) poderiam dedicar-se, por exemplo, a fazer compras mais acertadas. :)
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